domingo, 8 de junho de 2025

Para entender como é a vida de um surdo no seu dia a dia com a não percepção do som


         Iniciei o título para comentário deste vídeo, que é uma produção da TV INES, com o intuito de descrever como é a vida de uma pessoa surda sem o som. No entanto, o som não deixa de existir porque ele não é ouvido por esssa ou aquela pessoa, ele está lá. Pode ser sentido, pode vibrar e aguçar a percepção do ritmo e dos ruídos, mas não ainda estará lá. O que acontece, é que quando uma pessoa surda não ouve na totalidade um som, mesmo sendo capaz de perceber a vibração desse som, outros instintos e sentidos são despertados para que a comunicação se faça presente e possível. 
          Neste vídeo o apresentador Renato Nunes mostra como a tecnologia pode ser uma facilitadora na comunicação e acessibilidade de uma pessoa surda. Um exemplo simples do dia a dia é o tocar de uma campanhia. Você escuta o som, entende a comunicação que alguém está chamando na sua porta, vai até lá e abre. 

        Mas para a pessoa surda que não escuta o tocar dessa campanhia? Há inúmeras diferenças como o tocar de um despertador para acordar pela manhã, o som do micro-ondas avisando que a comida está pronta, uma máquina de lavar ao terminar de bater as roupas, e assim por diante. Nessas questões a tecnologia pode ajudar bastante na acessibilidade para a pessoa surda. Quando o porteiro toca a campanhia, ao invés de emitir um som, pode aparecer um sinal luminoso piscando avisando que há alguém chamando, ou ligar o visor de uma câmera e a pessoa surda pode ver quem está chamando na portaria. O casal que serve de exemplo no vídeo de um filho CODA, quando um ouvinte tem pais surdos. Cuidar do bebê também exige algumas adaptações. Uma câmera intalada nos cômodos da casa ajuda a mãe surda a observar o bebê no quarto, por exemplo, quando ela está cozinhando na cozinha. Assim, se ele chocar, ela não vai ouvir, mas ver. Despertar pela manhã no horário desejado também pede adaptações. O celular-despertador em vez de tocar, vibra ao ser colocado na cabeceira da cama que é de madeira. Assim ele percebe a cama vibrando e é só conferir as horas no visor. Para melhor compreender mais sobre a vida das pessoas surdas, vou fazer uma viagem no livro de Oliver Sacks, Vendo Vozes. Vamos lá?

 

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